sexta-feira, 14 de outubro de 2011

I Congresso Internacional de História Regional

Entre os dias 28 e 30 de setembro aconteceu o I Congresso Internacional de História Regional, colocando em pauta o debate sobre os caminhos e descaminhos percorridos pelo Mercosul em seus 20 anos de existência. O evento foi promovido pela Universidade de Passo Fundo (UPF), por meio do Programa de Pós-Graduação (PPGH) e do curso de graduação em História. Nele foram apresentadas com sucesso quatro pesquisas desenvolvidas no PhotoGraphein, enfocando questões relativas à memória e o futebol (Chanaísa Melo), ao orkut e à formação identitária (Maria Valéria dos Santos), ao graffiti na cidade de Pelotas (Cláudia Brandão, Bárbara Rody, Ester Cordeiro e Mariana Corteze) e às questões estéticas nas fotografias de Sebastião Salgado (Sílvio Franz). As comunicações integraram as atividades do Simpósio Temático Arte, Imaginários e Identidades na América Latina coordenado pelos professores Cláudia Mariza Mattos Brandão (UFPel) e Gerson Luís Trombetta (UPF).



Post de Claudia Brandão

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Fotografia e objetos

Os objetos são para nós como suportes de pensamento. No dia a dia utilizamos coisas que muito dizem sobre a pessoa que somos e nos transformamos. Carregamos nas nossas pesadas bolsas e mochilas objetos que são como partes de nosso corpo, neles depositamos nossa existência, nossos modos de vida, desejos e seguranças. Sem nossos objetos ordinários ficamos perdidos, somos tão ligados a eles que praticamente nem pensamos neles. Quem reflete sobre a escova de dente ou sobre a caneta velha de todo dia? Objetos somente são refletidos quando se veem demasiados, quando se tornam algo insustentável pelas veias do consumismo. No entanto, é raro pensarmos que eles, em distintas formas, números e graus, são parte de nós. Somos literalmente viciados em objetos. Vendo o artigo publicado no site http://obviousmag.org sobre o fotógrafo Jason Travis percebi o quão se presta a fotografia para o banal. Esta palavra “banal”, usualmente usada no seu sentido pejorativo, muito tem a contribuir com as nossas reflexões sobre o cotidiano e nossas práticas. O espetacular na maioria das vezes se encontra dentro do banal e fotografar as banalidades (vendo-as desta forma) é algo que a nossa sociedade, que almeja espetacularizar até o inútil, deveria realizar com mais frequência! 


Aí vai o link da série “Persona” do Flickr do J. Travis:


Post de Luisa Kuhl Brasil