sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

O PhotoGraphein na inauguração do Mercosul Multicultural/UFPel

No dia 14 de dezembro de 2012, às 20h30, aconteceu a cerimônia de instalação do Mercosul Multicultural do Centro de Integração do Mercosul da UFPel, no imóvel doado pela Prefeitura Municipal de Pelotas. O prédio situa-se na Rua Benjamim Constant nº 1071, onde existiu no passado a antiga Cervejaria Sul-Rio-Grandense.

A cerimônia contou com diversas atividades artístico-culturais, entre as quais incluíam-se trabalhos desenvolvidos pelo PhotoGraphein. A Performance/Exposição Mulheres Imaginadas, com produções de Amanda Corrêa, Carine Rodriguez, Diana Silveira, Gustavo Reginato, Juliano Petitot, Xênia Velloso e Daniel Corrêa sob coordenação de Cláudia Brandão foi apresentada durante a cerimônia de abertura. A exposição de fotografias de Cláudia Brandão, intitulada Corpus da pesquisa, pôde ser visitada durante os dias 15 e 16 de dezembro.


Veja as imagens do evento:




Fotografias de Cláudia Brandão, Gonçalo Cholant e Diana Silveira
Post de Amanda Corrêa

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Workshops da DUO ARTE

EM FLORIANÓPOLIS
 
Fotografia no Limite da Fotografia com Fernando Schimitt 
Data: 23, 24 e 25 de novembro
Investimento: R$ 380,00
Inscrições: até dia 20/11


Universo da Cor com Walter Firmo 
Data: 7, 8 e 9 de dezembro
Investimento: R$ 780,00
Inclui saída Fotográfica para São Francisco do Sul
 
Informações (48) 99351533 / Inscrições: cursos@duoarte.com
 

EM LONDRINA

Fotografia de Nu: O Corpo com Kazuo Okubo

Data: 11 e 12 de dezembro 
Investimento: R$ 780,00
 
Informações: (43)84048440 /
Inscrições: Em Londrina na lavanderia Bolha de Sabãoou pelo e-mail: cursos@duoarte.com



 
 

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Mulheres Imaginadas


O PhotoGraphein – Núcleo de Pesquisa em Fotografia e Educação, CA/UFPel/CNPq, apresentou no dia 11 de setembro de 2012, no Auditório do ICH/UFPel, a performance/exposição “Mulheres Imaginadas”. Os figurinos/obras são inspirados na produção da artista/fotógrafa norte-americana Cindy Sherman, e resultantes de problematizações teóricas e estéticas acerca dos imaginários sociais referentes às mulheres em diferentes sociedades e tempos históricos. A apresentação aconteceu durante a realização do I Colóquio Internacional sobre Imaginário, Educação e (Auto)biografias, V Colóquio sobre Imaginário e Educação, ocorrido no período de 11 a 14 de setembro de 2012, no Auditório (grande) do Instituto Federal Sul-rio-grandense e no Auditório do ICH/UFPel – Pelotas/RS, que teve como tema Razões Imaginantes – nas hermenêuticas do vivido.

Fotos de Cláudia Brandão, Samara Peres e Xênia Velloso.

Post de Carine Rodriguez

sábado, 6 de outubro de 2012

Made in Photo

Fotografia de Les Krims
 
Este site apresenta  trabalhos de vários fotógrafos em diferentes épocas e contextos. Link do site e da imagem: http://madeinphoto.fr/

Post de Chanaísa Melo

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Picasso e as pinturas de Luz

 
 
 
Confiram no link a seguir a relação do pintor Picasso com a fotografia. O texto fala da receptividade e disponibilidade do artista com os fotógrafos e ainda trás algumas imagens de uma das sessões concedidas ao fotógrafo Gjon Mili em que aparece desenhando com as luzes, técnica que conhecemos como Light Painting.

 As pinturas de luz de Pablo Picasso
http://www.revistaleaf.com.br/as-pinturas-de-luz-de-pablo-picasso/3082/

PhotoGraphein desenvolve atividades em escola de Pelotas e constrói ''câmeras-sardinha''


Jornal da cidade de Pelotas – Diário Popular – publica matéria sobre atividades desenvolvidas pelo PhotoGraphein com estudantes do Colégio Sinodal Alfredo Simon, situado no bairro Três Vendas. As atividades compreenderam palestra, oficina de construção de câmaras artesanais (Pinhole construídas em latas de sardinha) e montagem de exposição fotográfica da produção dos alunos.

Confira a matéria através do link:

Câmeras de lata dão origem à exposição nos 200 de Pelotas
Post por Amanda Corrêa

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

6º FestFotoPoA


Festival Internacional de Fotografia de Porto Alegre
[A Experiência Coletiva]


Período: 21 de agosto a 30 de novembro de 2012

Programação e informações sobre o evento no site:

 
Post de Chanaísa Melo

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

CONCURSOS FOTOGRÁFICOS



CONCURSO FOTOGRÁFICO BRASIL COTIDIANO
Inscrições de 06 de julho a 05 de outubro de 2012
Informações no link:
http://www.iif.com.br/site/concurso-fotografico-brasil-cotidiano/

CONCURSO DE FOTOGRAFIAS E VÍDEOS DO PATRIMÔNIO CULTURAL IMATERIAL DA AMÉRICA LATINA 2012
Inscrições até 19 de setembro de 2012
Informações no link:
http://www.crespial.org/es/Content2/index/0075/CR/0/concurso-de-fotografias-y-videos-del-pci-de-latinoamerica-2012

3º CONCURSO FOTOGRÁFICO VOCÊ NOS TRILHOS
Inscrições de 01 de agosto a 15 de outubro de 2012
Informações no link:
http://www.amantesdaferrovia.com.br/page/concurso-fotos

9º Concurso SESC de Fotografias - CORPO EM MOVIMENTO
Inscrições de 21 de julho a 21 de setembro de 2012
Informações no link:
https://www.sesc-rs.com.br/concursodefotografia/index.htm


Post de Chanaísa Melo

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

A casa e obra de Hamilton Koelho



Casa é o nosso primeiro universo. Até a mais modesta habitação, vista intimamente, é bela. Vive a casa em sua realidade e em sua virtualidade, através do pensamento e dos sonhos e é ela quem abriga o devaneio, a casa protege o sonhador, a casa nos permite sonhar em paz, como nos diz Bachelard.

Onde é a nossa casa? Ela necessariamente precisa ser revestida por paredes? A parede não é mais o que delimita e define o lugar onde vivemos, é o que separa os lugares de onde os outros vivem. Então, talvez a nossa casa seja o universo inteiro, sem quartos, sem paredes e sim a céu aberto.

É desse modo que entendo o trabalho de Hamilton Koelho – Artista gaúcho, considerado o primeiro habitante do Brasil (ou o último, depende do ponto de vista) sua casa fica a alguns metros da fronteira da Barra do Chuí (extremo sul do Brasil) com Uruguai e nos fundos do seu terreno vão até o Oceano Atlântico, mar aberto, com uma extensão de praia de 214 quilômetros. Ao norte, espalha-se o pampa gaúcho, recortado pelas lagoas Mirim e Mangueira: um mundão de planícies alagadiças. 

Seu trabalho basicamente consiste em transformar restos mortais de baleias (sua principal fonte de matéria prima) em arte, despertando a consciência ecológica.

As esculturas de Koelho não partem de objetos industrializados, mas se apropriam de matérias naturais como ossos de baleia, restos de naufrágios e tudo o que o mar trouxer para presenteá-lo. Assim, pode-se perceber a força sensível que as esculturas impõem, mesmo constituídas de restos mortais de um animal, remetendo a morte, a chegada desses ossos até a beira mar nos faz notar o reencontro da matéria com o artista e a transformação da mesma quando disposta em um espaço onde o sensorial individual analisará as formas naturais.

É uma observação e interpretação que vai ocorrendo lentamente, pois ela acontece também pela percepção do espaço em volta (um pedaço de terra longe de tudo, as vezes esquecido?), a compreensão da naturalidade envolvida. Porém, a arte em sua simplicidade não precisa ser entendida, apenas sentida. 

Referências:
BACHELARD, Gaston. A poética do espaço. Tradução de Antônio da Costa Leal e Lígia do Valle Santos Leal. São Paulo, 1948.
PEREC, Georges. Espécies de espaços. Notas traduzidas por Marina da Silva.Edição Galilée, Paris, 1974.

Post de Mariana Corteze

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

O homem, a arte e a natureza na “Toca do Koelho”



No extremo Sul do Brasil, em um cantinho escondido da estrada que nos leva ao Uruguai, encontrei a natureza mais pura que já vi. Foi na Barra do Chuí, lugar de fronteira, onde o sotaque se confunde entre português e espanhol, que no dia 04 de maio de 2012, fomos visitar o museu atelier do escultor sul-rio-grandense. E não vou me esquecer de como que o artista se referiu ao seu espaço como “toca”, em um momento de descontração, que sem duvida foi um dos momentos mais me marcou, dentre tantos outros na visita à Barra do Chuí que realizamos com o grupo de pesquisa PhotoGraphein.

 Quando chamo a natureza daquele lugar de pura, refiro-me à paz que ela nos propicia. Vim de uma cidade agitada, onde quase não há espaço verde, a não ser nos pequenos espaços que a urbanização permite em seus projetos. De onde venho (Santos, SP), a vida é agitada, corrida, e, por mais que haja uma praia ali para nos agraciar a vista, pouco ela é visitada ou admirada, por conta da correria do dia a dia. Lá na Barra do Chuí, a vida parece ser mais leve, proveitosa, com cheiro de mata e água. De água eu digo por que lá foi um dos lugares mais úmidos que já estive (mesmo vindo de uma cidade litorânea, nunca vi uma cerração chegar tão rápido quando naquele dia; vide fotos 1 e 2). Lá, pareceu-me que o tempo passa mais devagar, sendo muito mais aproveitado. E agrado à vista é o que não falta: tudo era motivo para uma fotografia.

O espaço do Koelho nos faz ter uma experiência estética única, possibilitando infinitas formas de inspiração para feitos artísticos. E não afirmo isso em se tratando somente da área verde, mas também das próprias obras do artista. São, no mínimo, impressionantes as esculturas que encontramos assim que entramos no museu. Das esculpidas dos dejetos do mar, foram as de osso de baleia que mais me chamaram atenção. A preservação da estrutura pesada, da textura porosa (vide foto 3), e do tamanho de cada uma delas (vide foto 4) é algo que só uma pessoa com muito contato com a natureza conseguiria tratar. Até ali, na criação, encontramos a natureza.

Digo isso, dos olhos de quem viu somente por algumas horas. Acredito que permanecer lá durante alguns dias faça a experiência estética ser muito mais intensa. Acredito que não só a apreciação seja contemplada em cada um, mas também a fruição, tendo a natureza como fonte inspiradora. Senti por alguns momentos essa vontade de contato com o mundo, e, por mais urbanizada que eu seja, fiquei com vontade de ser uma pessoa que viva em um meio tão puro quanto o que o Koelho vive. Não é de se admirar que ele não queira sair de lá, ou mudar seu meio de vida, afinal, o meio que ele vive já é um meio de vida que acredito que seja difícil encontrar outro igual.

Post de Diana Silveira de Almeida

segunda-feira, 30 de julho de 2012

ALEXANDRE MURY


As três Fridas, 2010

Através das imagens fotográficas de Alexandre Mury, podemos observar temas que remetem a obras de arte e da literatura ou de figuras do imaginário popular que conduzem o espectador a uma nova leitura dessas obras.

Link da foto e do site: http://www.alexandremury.com.br/

Post de Chanaísa Melo

sexta-feira, 27 de julho de 2012

A FOTOGRAFIA DO PESADELO


A fotografia do pesadelo, criação do artista Joshua Hoffine, explora o aspecto psicológico do medo através de elementos sombrios que fazem parte do imaginário infantil ou de outros elementos que remetem ao horror.

Link da foto e do site:
http://obviousmag.org/archives/2012/01/joshua_hoffine_e_a_fotografia_do_pesadelo.html

Post de Chanaísa Melo

domingo, 22 de julho de 2012

Bodies We Want


A revista da ESPN, em 2011, apresentou imagens referentes ao potencial da forma humana através do registro fotográfico de atletas de diferentes modalidades esportivas.



 Post de Chanaísa Melo

quarta-feira, 4 de julho de 2012

2ª Mostra Fotográfica "Pelotas: Cotidianos"



Hoje, dia 04/07, às 19h acontece a abertura da 2ª Mostra Fotográfica "Pelotas: Cotidianos" no Centro Comercial Artes e Ofício Zona Norte (Av. Fernando Osório, nº 20). A mostra é promovida pelo MAPP - Movimento dos Artistas Plásticos de Pelotas e possui caráter exclusivamente cultural. O PhotoGraphein - Núcleo de Pesquisa em Fotografia e Educação UFPel/CNPq foi convidado e estará presente com algumas de suas produções. Sua representação se dará pela participação da coordenadora Cláudia Mariza Mattos Brandão e dos integrantes do grupo de pesquisa Amanda Ribeiro Corrêa, Carine Belasquem Rodriguez, Daniela Pereira dos Santos, Diana Silveira de Almeida, Gustavo Reginato e Juliano Silva Petitot que levam à mostra suas fotografias de câmeras analógicas e Pinhole. A visitação ocorre de 05 a 27 de julho de 2012, de segunda à sexta das 9h às 18h e aos sábados das 9h às 12h.


Tema da Mostra: Pelotas: Cotidianos
 
Para conhecer uma cidade precisamos conhecer quem a habita.
São as “histórias de lugares” que os tornam habitáveis.
As imagens do dia-a-dia da vida da cidade, a partir dos espaços praticados no caminhar de seus habitantes nos revelam o lugar que habitamos.
Olhar as pessoas e acompanha-las nos seus trajetos pelas ruas da cidade, trabalhando, brincando, estudando e registrar em imagens estes momentos nos mostrará uma Pelotas particular. Por isso propomos como tema da 2ª Mostra Fotográfica: Pelotas - Cotidianos.
As imagens, aparentemente silenciosas, nos mostrarão que uma cidade impensada , improvisada, recriada floresce a cada momento.



Postado por Amanda Ribeiro Corrêa

sábado, 30 de junho de 2012

Madalena Schwartz e o mundo andrógino da São Paulo dos anos 70




Recentemente me deparei com o livro Crisálidas da fotógrafa Madalena Schwartz lançado este ano pelo Instituto Moreira Salles. As fotografias que compõem a obra tratam do universo underground da São Paulo da década de 70. Travestis, transformistas e personagens de teatro posam para as lentes da fotógrafa justamente em um dos períodos mais repressivos da história brasileira. As fotos dramáticas trazem à tona um universo pouco explorado pela fotografia no Brasil. Em meio à efervescência de temas ligados à liberdade sexual, mas ao mesmo, tempos difíceis para as artes no Brasil, Schwartz faz emergir através de imagens contundentes personagens engajados na luta por liberdade de expressão em uma metrópole carregada de contradições. O acervo desta fotógrafa húngara radicada no Brasil se encontra no IMS e o livro pode ser encontrado na Livraria Cultura.



Post de Luísa Kuhl Brasil

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Câmera pinhole casca de ovo



Foto por francescco. Fonte: http://www.lomography.com.br/


O mundo da fotografia analógica não possui limites. E, em se tratando de pinhole, vários são os experimentos feitos em busca de fotografias que só uma câmera pinhole pode nos trazer. Para se conseguir tais "equipamentos" já foram usados objetos de todos os tipos e tamanhos: lata de leite em pó, lata de sardinha, com filme ou papel fotográfico. Agora, você já imaginou utilizar uma câmera feita de casca de ovo? Pois um fotógrafo italiano, chamado Francesco Capponi, desenvolveu essa técnica de fotografar com a casca de ovo e emulsão fotossensível líquida! Ele as chama de pinhegg e conseguiu resultados fantásticos. No link abaixo você poderá dar uma olhada nas imagens de Capponi, e, se tiver curiosidade, construir a sua pinhegg, pois lá tem todo o passo a passo! buon appetito!
 
 

Texto de Gustavo Reginato

quinta-feira, 7 de junho de 2012

A fotografia na escola amplificando olhares

    No dia 19 de abril de 2012 o PhotoGraphein teve sua primeira ação na escola, participando do Projeto “Registros e Olhares”, coordenado pela professora Elisângela Mass e sediado no Colégio Sinodal Alfredo Simon, Pelotas/RS. Na ocasião, Amanda Corrêa e Juliano Petitot palestraram para estudantes do ensino médio sobre as questões históricas que envolvem o desenvolvimento da Fotografia, tendo como ponto de partida a discussão acerca da necessidade de autorrepresentação que acompanha os seres humanos ao longo da história. A palestra abordou a função mimética da pintura em determinados períodos históricos, e a sua gradativa substituição pela fotografia como instrumento capaz de capturar de modo fidedigno pessoas, objetos e cenários. Discutiram-se, também, as transformações de ambas as linguagens como meios de expressão artísticos autônomos, não mais restritos apenas à representação do real.
    Foram mostradas imagens de reproduções de obras de artistas que utilizavam a temática do autorretrato em suas proposições artísticas com diferentes finalidades de acordo com o contexto de suas produções. Questões específicas do surgimento da fotografia e dos processos fotográficos foram elucidadas, problematizando-se a evolução da técnica e a sua ampla disseminação nos dias de hoje, como uma prática cotidiana em todas as classes sociais.
    A palestra teve como objetivo apresentar na escola, para estudantes do Ensino Médio, o escopo teórico e o resultado de pesquisas desenvolvidas pelos integrantes do Núcleo de Pesquisa em Fotografia e Educação, que versam sobre a construção e utilização de câmeras pin hole, ou da “lata de sardinha”. Além das já conhecidas câmeras digitais, foram apresentadas câmeras analógicas e as de fabricação artesanal. Assim, direcionamos o assunto para uma proposta de oficina de câmeras artesanais, a ser realizada no dia 07 de maio, como forma de exercício do olhar. Tal prática nos possibilitará abordar na escola de forma lúdica a importância de experiências que propiciam o desenvolvimento de leituras visuais do mundo. Isso, na consideração da importância que as imagens desempenham no cotidiano contemporâneo.
    O entusiasmo dos adolescentes com as câmeras “lata de sardinha” e a possibilidade de construírem as suas próprias “máquinas” fotográficas, comprovaram o impacto que a construção de câmeras artesanais provoca em grupos acostumados à praticidade e instantaneidade dos processos digitais. Desenvolver este tipo de equipamento artesanal desperta o interesse e a imaginação dos envolvidos, visto que os resultados são sempre inesperados e instigantes.
    A temática abordada obteve grande aceitação dos adolescentes que interagiram com os palestrantes e mostraram muito interesse em participar das práticas sugeridas. O site de câmeras analógicas Toy Camera (http://www.toycamera.com.br/) e o vídeo de construção de uma câmera artesanal em caixa de fósforos, disponível abaixo, também foram apresentados, como forma de aproximar ainda mais os estudantes do tema tratado, como uma estética e linguagem criativa e transgressora, acessível a todos.

Vídeo: "How to make a Matchbox Pinhole Camera"


Texto de Amanda Corrêa, Cláudia Brandão e Juliano Petitot

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Os tempos de Montevidéo.





Caminhar pelas ruas da capital uruguaia é como presenciar simultaneamente múltiplos tempos. A história deixa suas marcas nos prédios e calçadas, a ambição de grandiosidade do passado é claramente vista nos casarões e nas estátuas da cidade. Esta é a Montevidéo que ficou, que ainda está no início do século XX. Porém, andar por esta cidade é também presenciar uma nova geração que, além de apreciar uma boa leitura, carrega consigo, nas roupas e nos gestos, a essência da cultura gaucha. O mate e o lenço enrolado no pescoço são como sinalizadores do: "Aqui estás no Uruguai'. Enfim, grande cidade esta! E estar lá com o Photographein me permitiu vê-la com um olhar diferenciado.

Post de Luísa Kuhl

quarta-feira, 28 de março de 2012

Montevideo e Eu, 2011



A famosa Fonte dos Cadeados revela a verdadeira magia que a cidade de Montevidéu exerce sobre quem passa por lá. Seja por desejo de a conhecer melhor ou pela necessidade de respirar a cultura local. Experimentá-la em meio ao "Foro Latianoamericano Memoria e idadentidad" junto a um grupo sem igual foi realmente especial. A presente fotografia é a representação dos meus sentimentos relacionados a cidade e também a síntese da memoria e identidade da mesma.

Não vejo a hora de voltar lá!


*post de Xênia Velloso

domingo, 18 de março de 2012

Um eterno recomeçar: sobre tempos e memórias resgatadas


Sabemos bem que no atropelo do cotidiano, nas idas e vindas pelas trilhas urbanas, muitas vezes, o tempo se esvai como que por entre os dedos. Quando percebemos o tempo passou, a vida seguiu seu ritmo, e algumas coisas foram ficando para trás. E com ele a nossa própria história vai caindo no esquecimento, misturada a tantos acontecimentos que se sucedem numa velocidade incontrolável!

E foi exatamente isso o que aconteceu com este blog. É certo que somos um grupo relativamente grande, no entanto, quando percebemos estávamos todos envolvidos com os nossos próprios compromissos e fomos deixando o blog “para depois”. A princípio foram os compromissos de final de ano (universidade, família e celebrações), depois as férias (o merecido descanso!), e num piscar de olhos 2012 já está em curso, e no seu terceiro mês!! E o blog caindo no esquecimento...

Mas sempre é tempo de recomeçar! E retomamos as nossas postagens resgatando algumas memórias do PhotoGraphein que não devem cair no esquecimento. 


Um dos momentos especiais vividos em 2011, e que não foi compartilhado com os nossos leitores, foi a participação de muitos dos nossos pesquisadores nas atividades do 8º Foro Latinoamericano: Memoria e Identidad, realizado em Montevidéo, entre os dias 27 e 30 de outubro de 2011, principalmente no prédio da Universidad de la Republica. As pesquisas apresentadas abordaram temas como museus, fotografia, tribos urbanas, memória e novas tecnologias na educação, e a repercussão positiva das apresentações foi importante para o grupo. Porém, mais do que o sucesso das apresentações o 8º Foro Latinoamericano foi uma oportunidade ímpar para (com)viver e aproveitar a riqueza da vida cultural dessa cidade tão especial que é Montevidéo. Mas isso é outro papo, fica para uma próxima postagem!


Post de Cláudia Brandão

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Ana Cristina Cesar e a fotografia

"Como rasurar a paisagem

a fotografia
é um tempo morto
fictício retorno à simetria

secreto desejo de poema
censura impossível
do poeta"


CESAR, Ana Cristina. Inéditos e Dispersos.  Editora Ática: São Paulo, 1998.